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Edição Nº 5 Setembro e Outubro 2019
I. Informações Nacionais

 

 IEFP: FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM PORTUGAL: PERCURSOS E DESAFIOS

 

O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) assinalou hoje, com a inauguração da exposição “ IEFP - 40 Anos a Caminho do Futuro", e o lançamento do livro "Formação Profissional em Portugal | Percursos e Desafios | Testemunhos", o início das comemorações dos seus 40 Anos de existência.

Esta obra enquadra-se nas comemorações, em Portugal, do centenário do Ministério do Trabalho [1916-2016], da Organização Internacional do Trabalho (OIT) [1919-2019] e dos 40 anos de criação do IEFP [1979-2019], 

constituindo uma relevante síntese daevolução da formação profissional nas últimas décadas – estratégias, modelos, atores, trajetórias e resultados.

Com base no conhecimento, na memória do passado e na reflexão sobre o presente, tomando como referência as melhores práticas nacionais e internacionais, pretende perspetivar os desafios do futuro.

 

CES: APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA: ESTRATÉGIAS E EXPERIÊNCIAS

 

O Conselho Económico e Social (CES), órgão constitucional de consulta de concertação no domínio económico e social acaba de divulgar a publicação “Aprendizagem ao Longo da Vida: Estratégias e Experiências”.

Reúne as intervenções no âmbito da Conferência CES sobre “Aprendizagem ao Longo da Vida: Estratégias e Experiências realizada em dezembro de 2018, no Instituto Politécnico de Viseu, com a finalidade de analisar, debater e aprofundar esta relevante temática.

O livro está estruturado da seguinte forma:

  • Preâmbulo
  • Aprendizagem ao Longo da Vida: Balanço de uma Estratégia
  • Estudos de caso
  • Parceiros Sociais e Modelo Institucional
  • Aprendizagem ao Longo da Vida – Agentes
  • Conclusões

 

Das  Conclusões destacam-se as seguintes mensagens chave:

  • O insucesso escolar é um problema de justiça social;
  • É preciso afirmar todos os dias que estudar compensa em Portugal;
  • A Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV) é um processo permanente;
  • É fundamental proporcionar oportunidades de ALV a toda a população.
II. Informações Internacionais

CES  - EDIÇÃO DE SETEMBRO DA NEWSLETTER WORKERS’ VOICE

 

Foi publicada a edição de Setembro desta Newsletter.
Esta edição trata temas como as atividades dos sindicatos no âmbito da semana de ação global pelo clima,

 

a decisão da Comissão Europeia de aplicar o princípio  one-in, one-out (ou seja, por cada nova norma que crie, eliminará uma norma antiga) com o objetivo de reduzir a burocracia e de facilitar a vida das pessoas e das empresas.  Aborda ainda a luta da CES contra o aumento da idade de reforma e o acordo de Malta, sobre o acolhimento de imigrantes resgatados do mar.

 

 

CEDEFOP – RELATÓRIO ANUAL 2018

 

O Relatório Anual do CEDEFOP dá conta das atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2018 por este Centro Europeu.

As atividades do CEDEFOP em 2018 regeram-se pelo seguinte princípio: Contribuir para que a educação e formação profissional (EFP) consiga enfrentar tanto os desafios os presentes como os desafios futuros.

O documento aborda os principais destaques de 2018, os resultados obtidos, as cooperações com as demais agências europeias, os controlos de gestão, de recursos e os controlos internos.

 

 

CEDEFOP – EDIÇÃO DE SETEMBRO DA REVISTA SKILLSET AND MATCH

Destaques da edição:

Margaritis Schinas (até há pouco tempo o porta-voz da Comissão), na sua última entrevista enquanto braço direito de Jean-Claude Juncker, relembra a Comissão Juncker e fala sobre o investimento em qualificações para os empregos de amanhã e sobre o papel do Cedefop no interface entre educação, formação e emprego.

O novo diretor executivo do Cedefop, Jürgen Siebel, analisa as qualificações;

                                                               O Diretor da Fundação Europeia para a Formação Cesare Onestini descreve o novo papel da Agência relativamente ao desenvolvimento do capital humano;                                                   

Análise do processo para alcançar e apoiar 128 milhões de adultos pouco qualificados na UE, na Islândia e na Noruega;

O kit de ferramentas do Cedefop que aborda o abandono precoce da educação e da formação;

Profissão em foco: os técnicos de TIC;

O ensino e a formação profissional enquanto escolha atrativa na atual Presidência da UE na Finlândia;

Uma jovem chef vegan da Alemanha conta como seguiu o seu sonho

 

 CEDEFOP - IMPLEMENTAR UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA À APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA

Este documento informativo conjunto da plataforma Cedefop/ Aprendizagem ao Longo da Vida visa informar as Instituições Europeias e os responsáveis políticos nacionais relativamente a uma abordagem integrada e holística da aprendizagem ao longo da vida.

Apresenta ainda o contexto e partilha recomendações sobre formas de estabelecer sistemas de aprendizagem ao longo da vida aos níveis local, regional e nacional.

 

CEDEFOP - EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA FINLÂNDIA

Esta breve descrição contribui para uma melhor compreensão do ensino e formação profissional (EFP) na Finlândia, dando informações sobre as suas principais características e destacando o desenvolvimento do sistema, bem como os atuais desafios que se colocam.

                                                            O sistema de EFP finlandês é considerado muito eficaz: 90% dos finlandeses consideram que oferece aprendizagens de elevada qualidade, sendo que 40% dos alunos matriculam-se no EFP após o ensino básico. As razões para este sucesso passam por um ensino qualificado e competente, qualificações flexíveis, fortes perspetivas de emprego e elegibilidade para o prosseguimento de estudos.

A flexibilidade do EFP é um dos pontos mais fortes do sistema finlandês. São criados planos de desenvolvimento pessoal para cada aluno no início dos estudos. Os alunos estudam apenas o que ainda não sabem: quanto mais conhecimentos tiverem, menos terão que estudar.

 

Este sistema está a passar por mudanças significativas. A reforma de 2018 veio aumentar o financiamento de acordo com o desempenho e eficácia: está dependente do número de qualificações concluídas, do acesso dos alunos ao emprego ou da procura de educação de nível superior e do feedback por parte dos alunos e do mercado de trabalho.

 

RELATÓRIO SOBRE A APRENDIZAGEM: CHIPRE

Este relatório apresenta as principais conclusões e sugestões para melhorar a aprendizagem de alunos e empregadores e para aumentar a sua atratividade para a economia e a sociedade no Chipre.

Com base nas informações fornecidas por formandos, professores, atores institucionais, parceiros sociais e decisores políticos, o relatório examina o novo sistema do país, que fornece um caminho educativo alternativo para estudantes que concluíram o ensino obrigatório ou um estágio preparatório.

 

Foram e continuam a ser feitas melhorias no novo sistema de aprendizagem, mas os políticos nacionais necessitam de decidir qual o papel que os aprendentes desempenhem no sistema de educação e formação cipriota.

Esta publicação constitui o relatório final da revisão do sistema de aprendizagem do Cedefop no Chipre, realizada entre janeiro de 2017 e junho de 2018, a pedido do Ministério da Educação e Cultura. Esta revisão é uma das várias realizadas pelo Cedefop a pedido de vários Estados Membros.

 

OCDE – INQUÉRITO TALIS

O Inquérito internacional sobre Ensino e Aprendizagem da OCDE (TALIS) apresentado a 4 de Setembro, é o maior inquérito internacional que estuda as condições de trabalho de professores e dirigentes escolares e os ambientes de aprendizagem e fornece um barómetro da profissão a cada cinco anos. Os resultados do ciclo de 2018 exploram e analisam as diferentes dimensões das atividades dos professores e dos dirigentes escolares nos sistemas de ensino.

O Inquérito apresenta conclusões muito interessantes, das quais destacamos a baixa participação dos professores portugueses em atividades de desenvolvimento profissional, em relação aos restantes países analisados e ainda o facto de  Portugal ter baixado de 15,3% episódios de bullying, reportados em 2013, para 7,3% em 2018. 

III. Dados Estatísticos

METAS DO QUADRO ESTRATÉGICO EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
 

 

 

Nesta 5ª edição da nossa Newsletter abordaremos, de acordo com as prioridades definidas na Estratégia Europa 2020, a seguinte meta: Até 2020, pelo menos 82% da população entre os 20 e os 34 anos que conclui um nível igual ou superior ao ensino secundário deverá encontrar emprego no espaço de 1 a 3 anos

Figura 1 - Posição dos Estados-membros em relação à meta estebelecida

Figura 2 - Percentagem de adultos empregados, por nível de ensino PT/UE

Relativamente aos dados de obtenção de emprego por parte dos recém-diplomados, desde 2009 que Portugal está abaixo da meta, mas em 2017 está mais próximo de a atingir Meta ≥ 82%.

 

Como se depreende da imagem, um curso superior representa mais oportunidades de emprego. De facto, há que ter presente que a obtenção de um diploma de conclusão do ensino superior representa muito mais do que a aprendizagem de um conjunto de matérias ou a aquisição de um conjunto de conhecimentos mais ou menos interessantes. Efetivamente, para além disso, desenvolvemos as nossas capacidades de raciocínio, de pensamento crítico e de comunicação.

O conhecimento que nos é transmitido e, acima de tudo, as competências de procura de mais conhecimento ou de capacidade de aprender novas coisas, bem como a independência, capacidade de adaptação ou a participação na vida em comunidade que nos são incutidas na faculdade acompanham-nos daí para a frente e contribuem em grande medida para o sucesso do desempenho das atividades profissionais futuras. A frequência de um curso superior representa, acima de tudo, desenvolvimento pessoal e social, características que os empregadores cada vez mais valorizam, muitas vezes ainda mais do que os próprios conhecimentos técnicos.

No entanto, a obtenção de um "canudo" só por si não representa a garantia de inserção imediata e satisfatória no mercado de trabalho. Existem muitas variantes que poderão afetar o sucesso na obtenção de um emprego de qualidade. Desde logo, a escolha do curso começa por ser um fator de extrema importância, uma vez que deverá responder a uma necessidade do mercado de trabalho. Os jovens não podem basear-se apenas nos seus interesses, se não corresponderem às necessidades do mercado, sob pena de não conseguirem encontrar emprego.

De facto, há cada vez mais diplomados a ocupar funções administrativas ou de atendimento ao público, tradicionalmente associadas a níveis escolares e salários mais baixos. Preocupa-nos, nestes casos, em especial, que este tipo de trabalho seja mal remunerado, com contratos precários e sem grandes expetativas de progressão na carreira.

 

 

Figura 3 - Alunos inscritos no ensino superior 1955-2015

Felizmente temos assistimos, nas últimas duas décadas, a uma evolução muito acentuada das licenciaturas em Portugal, fruto de uma grande aposta no alargamento da oferta e de um grande investimento em recursos humanos.

 

E, como consequência, também o emprego qualificado em Portugal se tem vindo a transformar, tanto ao nível das ocupações como das posições hierárquicas. Aos cursos de Arquitetura, de Engenharia ou de Medicina, juntam-se hoje os cursos de técnicos de diagnóstico, de gestão comercial ou de operador turístico. Estes domínios encontram oferta no ensino superior tanto de primeiro como de segundo ciclo e respondem ao aparecimento de novas funções, que exigem consequentemente mais conhecimentos nestas áreas.

Como podemos ver na figura 2, apesar do aumento da taxa de desemprego durante a crise para níveis há muito não observados, a obtenção de um curso superior revelou-se muito importante, tendo em muitos casos funcionado como uma arma eficaz contra o despedimento.

O cumprimento da meta Europeia é, pelo exposto, de suma importância, num contexto em que a conclusão da escolaridade obrigatória e mesmo o ensino superior continuam a constituir uma aposta por parte dos nossos jovens. Estes jovens têm que encontrar resposta no mercado de trabalho, através de um emprego de qualidade, que lhes garanta o sustento necessário à sua independência.

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